MODELAGEM PARA PROGNOSE DO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE
EUCALIPTO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ABORDAGEM

Nome: CLAYTON VIEIRA FRAGA FILHO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 04/02/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Co-orientador
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Coorientador
CARLOS PEDRO BOECHAT SOARES Examinador Externo
DANIEL HENRIQUE BREDA BINOTI Examinador Externo
GILSON FERNANDES DA SILVA Orientador
HELIO GARCIA LEITE Examinador Externo

Resumo: FRAGA FILHO, Clayton Vieira. MODELAGEM PARA PROGNOSE DO
CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DE EUCALIPTO EM DIFERENTES NÍVEIS DE
ABORDAGEM. 2016. Tese (Doutorado em Ciências Florestais) Universidade
Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: Prof. Dr. Gilson
Fernandes da Silva. Coorientador: Prof. Dr. Adriano Ribeiro de Mendonça.
Modelos de crescimento e produção são eficientes e confiáveis para descrever a dinâmica de florestas e realizar a previsão da produção de longo prazo. Existem diferentes níveis de abordagens para estes modelos, tais como modelos em nível de povoamento, distribuição de diâmetros e árvores individuais. Este trabalho teve como objetivo geral comparar diferentes níveis para modelagem do crescimento e produção quanto à acurácia e à tendenciosidade das estimativas de produção em povoamentos de eucalipto, com e sem efeitos aleatórios. Foram utilizados dois critérios para a divisão de dados. No critério 1, dividiu-se os dados em dois grupos: o primeiro para ajuste, com parcelas com idade futura entre 24 e 60 meses, e o segundo para a projeção, com parcelas com idade futura entre 72 e 96 meses. No segundo critério, 70% das parcelas foram usadas no ajuste e 30% para a validação
destes modelos. Foram propostas alternativas em nível de povoamento, sendo duas alternativas de modelagem fixa avaliadas para o critério 1, e duas para o critério 2. Além dessas, foram propostas três alternativas de modelagem mista para o critério 1 e sete alternativas para o critério 2. De acordo com análises realizadas para os modelos fixos, o mais acurado e menos viesado foi o Logístico. A modelagem mista para projeção foi superior à modelagem de efeitos fixos. Em seguida, foi realizada uma avaliação de alternativas de modelagem de distribuição de diâmetros com e sem efeito aleatório. Um modelo fixo foi avaliado para ambos os critérios: uma alternativa usando modelagem mista foi proposta para o critério 1 e três alternativas para o critério 2. Concluiu-se que as alternativas ajustadas e validadas com dados
do critério 2 foram superiores, sendo a modelagem mista de distribuição de
diâmetros a mais acurada e menos enviesada. A partir destes resultados, foram avaliadas alternativas fixas e mistas em nível de árvores individuais. Foram utilizados dois modelos fixos avaliados para o critério 1 e um modelo fixo avaliado para o critério 2. Cinco modelos mistos foram propostos com dados do critério 1 e seis modelos para o critério 2. Dos modelos fixos, o modelo linear (critério 1) foi superior, contudo superado pela modelagem mista, tanto no ajuste quanto na validação (critérios 1 e 2). Por fim, os modelos mais acurados e menos enviesados obtidos previamente foram comparados. Para realizar a projeção (critério 1) utilizando a modelagem fixa, o modelo Logístico apresentou maior acurácia e menor tendenciosidade. O modelo linear misto de árvores individuais proposto neste trabalho foi superior ao resultado do modelo Logístico. Para o critério 2, o modelo misto adaptado de Clutter foi superior. Assim, conclui-se neste trabalho que a modelagem em nível de árvores individuais produziu resultados similares aos encontrados para os modelos em nível de povoamento, sendo ambos mais acurados que os resultados encontrados para os modelos de distribuição de diâmetros. Conclui-se também que a modelagem mista nestes três níveis proporcionou ganhos
em acurácia e ausência de viés na prognose do crescimento e da produção de
povoamentos florestais de eucalipto.

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