Regionalização de vazões para a Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim, ES

Nome: KAIO ALLAN CRUZ GASPARINI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/07/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Co-orientador
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Co-orientador
SIDNEY SARA ZANETTI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Examinador Interno
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Suplente Interno
MARCO AURÉLIO COSTA CAIADO Examinador Externo
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Suplente Externo
ROBERTO AVELINO CECÍLIO Coorientador

Páginas

Resumo: No estado do Espírito Santo, cerca de 14% da população encontra-se na bacia do rio do Itapemirim, onde a economia se baseia na exploração mineral de rochas ornamentais. Os conflitos existentes se relacionam com a preservação dos mananciais para obtenção de água potável. O objetivo do presente estudo foi regionalizar as vazões mínimas com sete dias de duração e período de retorno de dez anos (Q7,10), vazões mínimas com tempo de permanência de 90 e 95% do tempo (Q90 e Q95), vazões médias de longa duração e vazões máximas com períodos de retorno de 10, 20, 50 e 100 anos, para a bacia hidrográfica do rio Itapemirim, ES. Foram avaliadas cinco metodologias de regionalização de vazões representadas pelos seguintes métodos:a) Tradicional; b) Interpolação Linear; c) proposto por Chaves et al. (2002); d) Interpolação Linear Modificado; e e) Chaves et al. (2002) Modificado. Utilizaram-se, no estudo, séries históricas de vazão provenientes de onze estações fluviométricas da Agência Nacional de Águas, abrangendo o período base de 1937 a 2012. Para obtenção das vazões pelo Método Tradicional, a bacia do rio Itapemirim foi considerada como uma única região hidrologicamente homogênea e utilizaram-se equações de regressão múltipla, tendo como variáveis independentes características físicas e climáticas (precipitação) da bacia. Os dados físicos foram obtidos por meio do Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC), em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs). Os dados de precipitação, provenientes de 110 estações pluviométricas, foram espacializados por interpoladores geoestatísticos, também em ambiente SIG. As equações para estimaras vazões, obtidas pelo Método Tradicional, tiveram como variáveis independentes principais a área de drenagem (Ad), a precipitação média anual (Pa), a precipitação média no semestre chuvoso (Psc) e a precipitação média no semestre seco (Pss). As vazões obtidas pelos métodos de Interpolação Linear e Chaves et al. (2002) foram calculadas considerando a razão das áreas de drenagem e a ponderação das distâncias entre as estações fluviométricas e as seções de interesse, enquanto os métodos modificados utilizaram a precipitação como a variável de ponderação nos cálculos. Os cinco métodos foram comparados entre si, utilizando-se como indicadores de desempenho o erro relativo (ER) e o coeficiente de Nash & Sutcliffe (N-S). O Método Tradicional apresentou melhor desempenho, com menor ER e maior N-S, em relação aos demais métodos, para todas as vazões estudadas. Os métodos de Chaves et al. (2002), Interpolação Linear Modificado e Chaves et al. (2002) Modificado, foram bons para as vazões mínimas e médias, e ruins para as vazões máximas. De modo geral, os métodos modificados foram melhores que os originais para todas as vazões. O método de Interpolação Linear apresentou pior desempenho provavelmente devido às expressivas diferenças proporcionais entre as áreas de drenagem das seções de interesse e das estações fluviométricas.

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