QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES E CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE Tabernaemontana fuchsiaefolia A.DC

Nome: CARLOS EDUARDO MORAES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/07/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Examinador Interno
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo

Resumo: Tabernaemontana fuchsiaefolia A. DC. (Apocynaceae), popularmente conhecida como leiteiro, é uma espécie nativa do Brasil, com potencial uso em restauração de áreas degradadas, devido à sua elevada regeneração espontânea. Objetivou-se com este trabalho estudar a qualidade fisiológica de sementes de leiteiro em função de temperaturas, substratos e envelhecimento acelerado, e avaliar a emergência e crescimento de mudas de leiteiro em diferentes substratos e níveis de sombreamento. Para a germinação, a semeadura foi feita nos substratos: rolo de papel, sobre papel, sobre areia, sobre fibra de coco, sobre HS-Florestal® e sobre vermiculita e nas temperaturas: 20, 25, 30, 35, 20-30 e 20-35 °C, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram mantidas em câmaras de germinação tipo BOD (Biochemical Oxygen Demand), por 35 dias. Foram avaliados: índice de velocidade, tempo médio e porcentagem de germinação; porcentagem de plântulas normais; comprimento de raiz e parte aérea, e massa seca de plântulas. O envelhecimento acelerado foi realizado em método tradicional e em solução de NaCl, em três temperaturas: 41, 43 e 45 °C, e cinco períodos de exposição: 0, 24, 48, 72 e 96 horas. Após o envelhecimento, a germinação foi conduzida em rolos de papel germitest, em quatro repetições de 25 sementes, em câmaras BOD a temperatura de 30 °C. Após 35 dias, foram avaliados: porcentagem, índice de velocidade, tempo médio e frequência de germinação, porcentagem de plântulas normais, comprimento de raiz e parte aérea, e massa seca de plântulas. Para o teste de emergência, a semeadura foi feita com uma semente por tubete de 53 cm³, contendo os substratos: areia, terra de subsolo enriquecida com lodo de esgoto, fibra de coco, vermiculita, HS-Florestal® e mistura de HS-Florestal® + vermiculita + fibra de coco. Posteriormente, os tubetes foram mantidos em quatro níveis de sombreamento: sol pleno, uma, duas e três telas de poliolefina preta. Após 120 dias foram avaliados: porcentagem e índice de velocidade de emergência, altura de planta, comprimento de raiz, diâmetro de coleto, massa seca da parte aérea e da raiz, área foliar, número de folhas e teores de clorofila e carotenoides. Recomenda-se para o teste de germinação de sementes de leiteiro os substratos sobre areia, sobre fibra de coco, sobre HS-Florestal® e sobre vermiculita, e as temperaturas fixas de 25 e 30 °C. Os substratos rolo de papel e sobre papel e a temperatura de 35 ºC não são indicados para a condução do teste de germinação. O método de envelhecimento com solução de NaCl não é indicado para testes de vigor para a espécie, já o método tradicional, na temperatura de 45 °C em período de envelhecimento de 96 horas, pode ser utilizado para testar o vigor de sementes de leiteiro. As mudas mantidas sob maior sombreamento apresentaram maior altura e área foliar, além de maiores teores de clorofila. A produção de mudas de leiteiro pode ser realizada em substrato areia, HS-Florestal® e mistura de HS-Florestal®, vermiculita e fibra de coco, em sombreamento intermediário, utilizando-se uma ou duas telas de sombrite preta.

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