QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE PAINEIRA EM FUNÇÃO DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO, TEMPERATURAS CARDINAIS E ESTRESSE SALINO

Nome: ELIANE DE QUEIROZ LEMES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 11/07/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADERBAL GOMES DA SILVA Suplente Interno
GIOVANNI DE OLIVEIRA GARCIA Examinador Interno
JOSÉ CARLOS LOPES Orientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Examinador Externo
RUIMÁRIO INÁCIO COELHO Suplente Externo

Resumo: LEMES, Eliane de Queiroz. Qualidade fisiológica de sementes de paineira
em função do estádio de maturação, temperaturas cardinais e estresse
salino. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade
Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. José Carlos Lopes.

Objetivou-se com este trabalho estudar a maturação fisiológica de sementes de
paineira (Ceiba speciosa St. Hil.) na região serrana do Caparaó, estudar a
germinação dessas sementes sob diferentes temperaturas e avaliar o
comportamento germinativo das sementes de paineira e o desenvolvimento de
plântulas normais e anormais sob diferentes condições de estresse salino
simulado com NaCl. Os estudos foram conduzidos na região Serrana do
Caparaó, município de Guaçui - ES, onde as arvores foram etiquetadas na
antese floral e acompanhado o enchimento dos frutos e desenvolvimento das
sementes até que atingisse a completa maturação, a coleta dos frutos foi feita
semanalmente e conduzidos ao Laboratório de Tecnologia e Análise de
Sementes do Centro de Ciências Agrárias da UFES onde foram avaliadas as
características biométricas dos frutos e das sementes, coloração do fruto e das
sementes; umidade, massa fresca, massa seca e germinação das sementes.
Para o estudo das temperaturas cardinais os testes de germinação foram
realizados com quatro sub-amostras de 25 sementes, colocadas em placas de
Petri forradas com papel germitest, mantidas em câmaras tipo BOD, onde
foram testadas as seguintes temperaturas constantes: 05, 07, 10, 15, 20, 25,
30, 35, 40 e 45 ºC. Para avaliar a germinação e o desenvolvimento das
plântulas em diferentes concentrações de NaCl os tratamentos foram
constituídos pelos potenciais osmóticos: 0,0 (controle); -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8
MPa. A germinação e o vigor das sementes foram avaliados pela germinação,
primeira contagem, índice de velocidade de germinação tempo médio de
germinação, freqüência relativa de germinação, comprimento parte aérea e
comprimento de raiz, massa fresca e massa seca das plântulas e
caracterização morfológica das plântulas normais e anormais. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de
25 sementes. Foram ajustadas equações de regressão para as principais
características avaliadas, os dados expressos em porcentagem foram
transformados em arc-sen e as médias comparadas pelo teste de Scott
Knott e Tukey em nível de 5% de probabilidade. A colheita de sementes de
Ceiba speciosa pode ser iniciada aos 163 dias (22 semanas) após a antese,
nesta fase as sementes se apresentavam com a coloração marrom escuro e
com teor de umidade de aproximadamente 37% e porcentagem de germinação
de 87%. As sementes coletadas na região do Serrana do Caparaó apresentou
ampla faixa de germinação entre as temperaturas, sendo a temperatura ótima
para essa espécie a de 25 e 30 °C. A salinidade causou decréscimos nos
valores das variáveis analisadas no teste de germinação. A Paineira é
considerada glicófita, com limite máximo de tolerância ao NaCl até -0,6 MPa.

Palavras-chave: Ceiba speciosa, sementes, germinação, plântulas, salinidade.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910