QUANTIFICAÇÃO DE BIOMASSA E DE NUTRIENTES NA SERAPILHEIRA EM TRECHO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SUBMONTANA, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, ES

Nome: TIAGO DE OLIVEIRA GODINHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/07/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADERBAL GOMES DA SILVA Suplente Interno
ELZIMAR DE OLIVEIRA GONÇALVES Examinador Externo
HENRIQUE MACHADO DIAS Suplente Externo
LUCIANO FARINHA WATZLAWICK Examinador Externo
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Orientador

Páginas

Resumo: GODINHO, Tiago de Oliveira. Quantificação de biomassa e de nutrientes na serapilheira em trecho de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, Cachoeiro de Itapemirim, ES. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Marcos Vinicius Winckler Caldeira. Coorientador: Prof. Dr. Aderbal Gomes da Silva.

O presente trabalho teve por objetivo estudar a deposição e o acúmulo da serapilheira e os nutrientes nela contidos na Floresta Estacional Semidecidual Submontana, localizada no município de Cachoeiro de Itapemirim, ES. A amostragem da serapilheira depositada e acumulada foi realizada em 12 parcelas de área fixa (20 m x 50 m), sendo as mesmas distribuídas de forma sistemática no campo, totalizando 1,2 ha de área amostrada. Em cada uma das 12 parcelas foram distribuídos cinco coletores de serapilheira depositada de forma sistemática, construídos em estrutura de madeira de formato quadrado com 0,5 m x 0,5 m e 0,75 m de altura do solo, com telas de nylon, em malha de 2 mm, totalizando 60 coletores, onde foi realizado a coleta mensal da serapilheira depositada sobre os coletores. Após a coleta, as amostras foram levadas imediatamente para o laboratório, onde foram separadas nas frações folhas/miscelânea e galhos. A quantidade de serapilheira depositada no coletor foi quantificada para megagrama por hectare por mês (Mg.ha-1.mês-1). Foram determinados os conteúdos de nutrientes e carbono orgânico contidos na serapilheira e a eficiência no uso de nutrientes. Em cada uma das 12 parcelas do presente estudo foram coletadas mensalmente sobre o piso da floresta, 12 amostras de serapilheira acumulada, de forma aleatória, com o auxílio de um gabarito de metal de 0,25 m x 0,25 m, que foi lançado sobre o piso da floresta totalizando 144 amostras em cada mês do estudo. Determinou-se os teores de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S), micronutrientes (Fe, Cu, Mn, Zn, B) e carbono orgânico (CO) da serapilheira depositada e acumulada. O estudo da deposição e acumulo de serapilheira na floresta foi analisado segundo o delineamento inteiramente casualizado, com 12 tratamentos (meses do ano) e 12 repetições (para efeito de cálculo, os coletores na parcela foram unidos, e cada parcela tornou-se uma repetição). A deposição e o acumulo de serapilheira mostrou-se sazonal, com maiores produções e acúmulos ocorrendo no final da estação seca e de menores temperaturas do ar. A floresta em questão produziu no decorrer de um ano 9,3 Mg.ha-1 de serapilheira e obteve uma média de 5,5 Mg.ha-1 de serapilheira acumulada. O retorno total de nutrientes foi de 511,80 kg.ha-1.ano-1, sendo 506,62 kg.ha-1.ano-1 de macronutrientes e 5,18 kg.ha-1.ano-1 de micronutrientes. O aporte de serapilheira e sua posterior decomposição são responsáveis por grandes teores de nutrientes na camada superficial do solo, condicionando uma melhoria na fertilidade do mesmo.

Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, amostragem de serapilheira, carbono orgânico, variáveis climáticas.

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