Ciclagem de nutrientes em coberturas florestais no sul do Espírito Santo

Nome: MARILIA ALVES GRUGIKI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/05/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FELIPE VAZ ANDRADE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADERBAL GOMES DA SILVA Examinador Interno
EDUARDO DE SÁ MENDONÇA Suplente Externo
FELIPE VAZ ANDRADE Orientador
OTACÍLIO JOSÉ PASSOS RANGEL Examinador Externo
RENATO RIBEIRO PASSOS Coorientador

Páginas

Resumo: GRUGIKI, Marilia Alves. Ciclagem de nutrientes em coberturas florestais no
sul do Espírito Santo. 2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) -
Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre - ES. Orientador: Prof. Dr.
Felipe Vaz Andrade. Coorientador: Prof. Dr. Renato Ribeiro Passos.

Este trabalho teve como objetivo geral avaliar a dinâmica de nutrientes e sua
relação com o aporte, decomposição e mineralização da serapilheira nas
coberturas florestais de floresta secundária, Sapindus saponaria, Acacia
mangium e Hevea brasiliensis na região sul do estado do Espírito Santo. A
deposição da serapilheira foi quantificada instalando 3 coletores (50 x 50 cm),
em cada cobertura florestal. O material interceptado pelos coletores foi
mensalmente coletado durante o período de janeiro a outubro de 2010. Para a
quantificação do acúmulo de serapilheira no solo foi utilizado um gabarito de
0,33 x 0,33 m nos meses de novembro/2009, março/2010, junho/2010 e
novembro/2010. Tanto no estudo de deposição de serapilheira como no de
acúmulo, as amostras de serapilheira coletadas foram levadas para laboratório
onde foram secas em estufa e pesadas, sendo em seguida determinados os
teores e estoques de Ca, Mg, P e K. A decomposição da serapilheira foi
quantificada através de litter bags coletados em cada cobertura florestal. O
material remanescente em cada litter bags foi coletado em diferentes períodos
de tempo onde foram pesados para obtenção da matéria seca. Para a
avaliação da atividade microbiana, procedeu-se a quantificação do CO
(C
2
mineralizável).
Os resultados experimentais mostraram que as coberturas
florestais se comportaram de forma diferenciada quanto à deposição e acúmulo
de serapilheira, com destaques para a Acacia mangium que, na época seca,
proporcionou maior deposição de serapilheira total e para a seringueira, que
dentre as coberturas florestais, foi a que apresentou desempenho inferior tanto
para a deposição quanto para o acúmulo de serapilheira. Dentre os nutrientes
avaliados na serapilheira depositada e acumulada, o teor de fósforo não variou
entre as coberturas florestais, o mesmo ocorrendo para o teor de potássio na
fração folhas e de magnésio na fração não-folhas da serapilheira depositada. O
acúmulo de nutrientes foi mais influenciado pela produção de serapilheira do
que pelos teores de nutrientes na serapilheira. A Acacia mangium, juntamente
com a floresta secundária, apresentaram, de maneira geral, valores superiores
e a seringueira, os menores valores. Quanto à decomposição, os resultados
experimentais mostraram que as coberturas florestais se comportaram de
forma diferenciada quanto à decomposição e atividade microbiana, com
destaques para a Sapindus saponaria que, apresentou maior velocidade de
decomposição de serapilheira total e para a seringueira, que dentre as
coberturas florestais, foi a que apresentou velocidade de decomposição inferior
em relação às outras coberturas. O conteúdo de nutrientes liberados na
decomposição da serapilheira apresentou comportamento decrescente ao
decorrer dos dias. A cobertura de Sapindus saponaria, apresentou para as
superiores em relação
duas profundidades, quantidades acumuladas de CO
2
às outras coberturas florestais. A cobertura de Acacia mangium apresentou os
menores valores de CO
acumulado. Para este estudo, dentre os parâmetros
2
avaliados, o acúmulo de nutrientes e a produção de serapilheira acumulada edepositada mostraram-se como importantes indicadores para avaliação de
ciclagem de nutrientes em coberturas florestais.

Palavras-chave: Produção de serapilheira, decomposição, carbono
mineralizável.

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