FORMA DO FUSTE E QUALIDADE DA MADEIRA DE EUCALIPTO EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E NÍVEIS DE DESBASTE

Nome: SANDRO DA SILVA BARROS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Orientador
CLARISSA MENEZES JORDÃO Examinador Externo
DANIEL HENRIQUE BREDA BINOTI Examinador Externo
GILSON FERNANDES DA SILVA Examinador Interno

Resumo: O objetivo do estudo foi verificar os efeitos dos espaçamentos e dos desbastes na forma do fuste e na qualidade da madeira de um clone de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. A área de estudo possui aproximadamente 1,26 ha e está localizada numa propriedade rural no município de Sooretama, ES. O plantio foi realizado em maio de 2013, sob o delineamento em blocos ao acaso com três repetições, sendo avaliados seis tratamentos: espaçamentos de plantio de 3x3 m (T1), 3x2 m (T2), 2x2m (T3) sem aplicação de desbastes; e espaçamento 2x2m com remoção de 20% (T4), 40% (T5) e 60 % (T6) da área basal pelo método seletivo. Os desbastes foram realizados aos 40 meses. Foi realizado, aos 61 meses, o abate de árvores para coleta dos discos para análise da densidade básica e relação cerne/alburno e feita cubagem rigorosa para cálculo do fator de forma normal e para o ajuste dos modelos de afilamento. Foi realizado teste de identidade para verificar a igualdade entres os tratamentos e, consequentemente, entre os perfis dos fustes. Foram escolhidas aleatoriamente cinco árvores com diâmetro médio por tratamento e coletados discos com espessura de 5 cm no DAP e nas seguintes posições: 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial das árvores (Hc). Foram encontrados fatores de forma variando entre 0,46 e 0,50, onde os maiores espaçamentos e pesos de desbaste resultaram em um menor fator de forma. Houve diferença significativa entre as equações ajustadas para os espaçamentos (T1, T2 e T3) e entre as equações para o espaçamento 3x2m sem desbaste (T3) e o peso de desbaste de 20% (T4). Entre as equações dos pesos de desbaste de 40 (T5) e 60% (T6) não houve diferença significativa, o que indica que a mesma equação de afilamento pode ser utilizada para modelar o perfil do fuste das árvores destes tratamentos. A relação cerne/alburno média encontrada foi de 0,32 e da densidade básica foi de 0,55 gcm-3, não havendo diferença entre os espaçamentos e pesos de desbaste analisados,

Palavras-chave: Afilamento, fator de forma, relação cerne/alburno, densidade básica.

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