PROJEÇÃO DO DIÂMETRO E DA ALTURA DE ÁRVORES DE ESPÉCIES NATIVAS EM PLANTIOS PUROS NO ESPÍRITO SANTO

Nome: TAÍSE SEVERO AOZANI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/07/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANO RIBEIRO DE MENDONÇA Orientador
DANIEL HENRIQUE BREDA BINOTI Examinador Externo
LIVIA THAIS MOREIRA DE FIGUEIREDO Examinador Externo

Resumo: A projeção do crescimento de florestas é essencial para o planejamento e análise econômica de projetos florestais. Os modelos de regressão são ferramentas utilizadas para se fazer esta projeção. Modelos de árvores individuais são usados quando se deseja um maior detalhamento da floresta e estes estimam o crescimento, a mortalidade e a competição de cada árvore. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar modelos para projeção do diâmetro e da altura total de árvores em plantios puros de três espécies nativas. As espécies avaliadas foram: breu vermelho (Protium heptaphyllum (Aubl.) March), angico preto (Senegalia polyphylla Dc.) e aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva Fr. All). Primeiramente foram calculados seis índices de competição independentes da distância. Também foram obtidos os coeficientes de correlação entre estes índices e as variáveis idade, crescimento em altura, diâmetro e área basal. Após isso, foi aplicado o teste t de Student para avaliar a significância desta correlação. Foram selecionados seis modelos para projetar o diâmetro e a altura das árvores das espécies em estudo. A base de dados foi dividida em 70% dos dados para o ajuste dos modelos e 30% para utilizados para validação dos mesmos. Para selecionar o melhor modelo foram utilizadas as estatísticas Raiz do quadrado médio do erro (RQME); Viés (V); Média das diferenças absolutas (MD), além da análise gráfica dos resíduos. O IID5 de Tomé e Burkart (1989) apresentou melhores resultados para avaliar a competição entre as árvores para o angico preto e a aroeira do sertão. Para o breu vermelho o melhor índice foi o IID4 de Glover e Hool (1979). Após as análises dos modelos de projeção, pôde-se observar que o modelo de Pienaar e Schiver (1981) foi o mais exato para projetar o diâmetro de árvores de angico preto e o modelo de Schumacher adaptado de Campos e Leite (2009) para a aroeira do sertão, não havendo diferença entre os modelos ajustados para o breu vermelho. O modelo Adaptado de Bella (1971), Sterba e Monserud (1997) foi o que melhor estimou as alturas para as três espécies em estudo.

Palavras chave: Competição; modelos estocásticos; angico preto; aroeira do sertão; breu vermellho.

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