GERMINAÇÃO E MORFOGÊNESE IN VITRO DE Dalbergia nigra (VELL.) ALLEMÃO ex BENTH

Nome: MARICÉLIA MOREIRA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 28/02/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MARCOS VINICIUS WINCKLER CALDEIRA Co-orientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
EDILSON ROMAIS SCHMILDT Examinador Externo
JOSÉ CARLOS LOPES Coorientador
RODRIGO SOBREIRA ALEXANDRE Orientador
VIRGINIA SILVA CARVALHO Examinador Externo

Resumo: A Floresta Atlântica é um bioma de grande importância que sofre com ações humanas, o que pode levar a extinção de espécies endêmicas de grande valor econômico e ecológico, como o jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth.). Visando auxiliar na multiplicação dessa espécie notável, objetivou-se estudar a germinação e a organogênese in vitro de Dalbergia nigra utilizando-se explantes juvenis e fitorreguladores, de forma a contribuir com a conservação da espécie. Para a desinfestação e germinação in vitro das sementes de Dalbergia nigra, foram realizados dois experimentos: 1. Diferentes tempos de imersão (0; 5; 10; 15; 20 e 25 minutos) em hipoclorito de sódio (NaClO) comercial (2,0-2,5% de cloro ativo), realizado em delineamento inteiramente casualizado, em que os tempos de imersão no NaClO consistem nos tratamentos, com quatro repetições de 25 sementes cada, e 2. Diferentes agentes desinfestantes, sendo esses NaClO comercial, peróxido de hidrogênio (H2O2), fungicida Captan SC e bactericida Kasumin, realizado em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições de 10 sementes cada. Foi utilizado o meio de cultura Woody Plant Medium - WPM nos experimentos de germinação e desinfestação. Para a análise da toxicidade do NaClO em Lactuca sativa L., foram utilizadas cinco concentrações de NaClO (0,1; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0%), solução de glifosato (controle positivo) e água destilada (controle negativo), realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições de 25 sementes cada. Para a cauligênese in vitro de explantes juvenis de Dalbergia nigra, as plântulas crescidas in vitro foram segmentadas em três explantes de 1 cm cada: ápice caulinar, nó cotiledonar e raiz. Os explantes foram inseridos em meio de cultura WPM suplementado com quatro concentrações de 6-benzilaminopurina (BAP) (0; 4,44; 8,88 e 13,32 µM), sendo realizado em delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 3x4 (explantes x BAP), com quatro repetições de cinco explantes por tratamento. Para a rizogênese in vitro de explantes juvenis de Dalbergia nigra, segmentos de nó cotiledonar de plântulas normais crescidas in vitro foram inseridos em tubos de ensaio com meio de cultura WPM com quatro concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) (0; 4,92; 9,84 e 14,76 µM), sendo conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de cinco explantes por tratamento. Para a maior desinfestação e menores efeitos danosos às plântulas, recomenda-se que as sementes de jacarandá da Bahia sejam submetidas ao tratamento com álcool 70% por um minuto e ao NaClO por 15 minutos. As concentrações de BAP testadas nos explantes juvenis não foram satisfatórias para a cauligênese. Recomenda-se a concentração de 4,92 µM de AIB por contribuir no crescimento e desenvolvimento radicular sem prejudicar de forma severa o desenvolvimento das brotações.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910