EVOLUÇÃO COMPARATIVA DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA EM BACIA HIDROGRÁFICA

Nome: GISELLE LEMOS MOREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/02/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALEXANDRE ROSA DOS SANTOS Orientador
JOÃO BATISTA ESTEVES PELÚZIO Examinador Externo
NILTON CESAR FIEDLER Examinador Interno

Resumo: As florestas tropicais apresentaram, ao longo dos anos, perda progressiva da sua cobertura original, sendo a conversão das terras para as práticas agrícolas e pecuárias, a exploração da madeira, a urbanização e a criação de infraestruturas como pontes, estradas e barragens, as causas recorrentes desse desmatamento. Neste contexto, a realização deste estudo objetivou avaliar a evolução temporal, espacial e temática do uso e ocupação da terra, das Áreas de Preservação Permanente (APP) e da perda de solo por erosão hídrica na área de contribuição de uma bacia hidrográfica, localizada na região sudoeste do estado do Espirito Santo, Brasil. Para a execução desta pesquisa, foram utilizadas ortofotomosaicos (resoluções espaciais de 1 e 0,25 m), MDE SRTM (resolução espacial de 30 m), dados meteorológicos de estações distribuídas sobre a área de estudo e limítrofes e mapa de solos da região. De posse do banco de dados, foram realizados os seguintes procedimentos: a) fotointerpretação para a obtenção das classes de uso e ocupação da terra, b) delimitação das APP de cursos d’água, nascentes, declividade e topo de morro e, c) estimativa do volume de solo perdido por erosão hídrica, levando em consideração os cenários de uso e ocupação da terra real e um cenário de uso e ocupação da terra ideal (simulado). A partir dos resultados obtidos, foi possível inferir que ao longo do período analisado as classes de pastagem e cultivo agrícola (destaque para a cafeicultura) foram as mais expressivas. As APP de topo de morro e cursos d’água tiveram maiores participações em termo de área. Entretanto, notou-se uma diminuição no percentual de APP de topo de morro, no cenário 2, delimitada de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo novo código florestal brasileiro. Observou-se que mais de 50% das áreas destinadas à APP, estão sendo utilizadas para outras finalidades. As estimativas de perda de solo revelaram uma mudança significativa na quantidade de perda de solo entre os cenários avaliados. Esse resultado corrobora a importância da cobertura florestal como fator atenuante da degradação do solo.
Palavras-chave: geotecnologia, perda de solo, código florestal.

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